domingo, 23 de agosto de 2009

Resumo

Universidade Aberta do Brasil –UAB/UnB

Discente: Adriano José Apolinário

Docente: Camila Cavalheiro Hamdan

Titulo da tarefa: Resumo

Disciplina: Tecnologias contemporâneas na escola1

A relação das novas tecnologias com a sociedade, e a educação e a arte.

Estamos vivendo aquilo que alguns chamam de Segunda Revolução Industrial1 ou Revolução da Informática ou Revolução da Automação. E qual é a característica específica dessa nova situação?

Penso que se antes, como se descreveu, ocorreu à transferência de funções manuais para as máquinas, o que hoje está ocorrendo é a transferência das próprias operações. Intelectuais para as máquinas. Por isso também se diz que estamos na "era das máquinas inteligentes". Em conseqüência, também as qualificações intelectuais específicas tendem a desaparecer, o que traz como contrapartida a elevação do patamar de qualificação geral. Parece, pois, que estamos atingindo o limiar da consumação do processo de constituição da escola como forma principal, dominante e generalizada de educação. Se assim é, a universalização de uma escola unitária que desenvolva ao máximo as potencialidades dos indivíduos.

Entretanto, o atingimento dessa meta enfrenta obstáculos postos pelas relações sociais vigentes que, dificultando a generalização da produção baseada na incorporação maciça das tecnologias avançadas, dificultam também a universalização da referida escola unitária. Esta, com efeito, só se viabilizará plenamente com a generalização do não-trabalho ou, para usar um eufemismo, com a generalização do trabalho intelectual geral. Isto porque, se as próprias funções intelectuais específicas também são transferidas para as máquinas, conclui-se que todo o trabalho passa a ser feito por elas. O processo de produção se automatiza, vale dizer, se toma autônomo, auto-regulável, liberando o homem para a esfera do não-trabalho.

Em suma, pode-se afirmar que o trabalho foi, é e continuará sendo princípio educativo do sistema de ensino em seu conjunto. Determinou o seu surgimento sobre a base da escola primária, o seu desenvolvimento e diversificação e tende a determinar no contexto das tecnologias avançadas, a sua unificação. A incorporação das novas tecnologias por empresas brasileiras nas atuais circunstâncias, além de pôr em evidência o atraso em que nos encontramos em matéria de educação, terá, espera-se, o papel de acentuar o sentimento de urgência na realização da meta de universalizar a escola básica, a antiga escola primária com o seu currículo já clássico, como ponto de partida para a construção de um sistema educacional unificado em correspondência com as exigências da nova era em que estamos ingressando.

A sociedade da informação precisa tornar-se uma sociedade aprendente. As novas tecnologias da informação e da comunicação assumem, cada vez mais, um papel ativo na configuração das ecologias cognitivas. Elas facilitam experiências de aprendizagem complexas e cooperativas.

A espécie humana alcançou hoje uma fase evolutiva inédita na qual os aspectos cognitivos e relacionais da convivialidade humana se metamorfoseiam com rapidez nunca antes experimentada. Isso se deve em parte à função mediadora, quase onipresente, dessas novas tecnologias. Junto às oportunidades enormes de incremento da sociabilidade humana, surgem também novos riscos de discriminação e desumanização. No tocante à aprendizagem e ao conhecimento, chegamos a uma transformação sem precedentes das ecologias cognitivas, tanto das internas da escola, como das que lhe são externas, mas que interferem profundamente nela. As novas tecnologias não substituirão o/a professor/a, nem diminuirão o esforço disciplinado do estudo. Elas, porém, ajudam a intensificar o pensamento complexo, interativo e transversal, criando novas chances para a sensibilidade solidária no interior das próprias formas do conhecimento.

No futuro, poderão existir modelos diferentes de sociedades da informação, tal como hoje existem diferentes modelos de sociedades industrializadas. Esses modelos podem divergir na medida em que evitam a exclusão social e criam novas oportunidades para os desfavorecidos. A importância da dimensão social caracteriza o modelo europeu. Este modelo deverá também estar imbuído de uma forte ética de solidariedade.

Em resumo, as novas tecnologias têm um papel ativo e co-estruturante das formas do aprender e do conhecer. Há nisso, por um lado, uma incrível multiplicação de chances cognitivas, que convém não desperdiçar, mas aproveitar ao máximo. Por outro lado, surgem sérias implicações antropológicas e epistemológicas nessa parceria ativa do ser humano com máquinas inteligentes. Não vamos deter-nos longamente neste tópico, por se tratar de um assunto conhecido para qualquer navegador/a da Internet. Do ponto de vista técnico, o hipertexto foi à passagem da linearidade da escrita para a sensibilização de espaços dinâmicos. Como conceito de conectividade relacional mediada pela tecnologia, podemos definir a hipertextualidade como um vasto conjunto de interfaces comunicativas, disponibilizadas nas redes telemáticas. No interior de cada hipertexto, deparamo-nos com um conjunto de nós interligados por conexões, nas quais os pontos de entrada podem ser palavras, imagens, ícones e tramações de contatos multidirecionais (links). É importante destacar que o hipertexto contém geralmente suficiente garantias de retorno para que os sujeitos interagentes não se percam e se sintam seguros em sua navegação.

O conhecimento acontece no momento em que o pensamento lógico do racionalismo e a experiência sensorial se encontram em um processo dialético e dinâmico do pensamento, no qual essa dualidade co-existe. Essas duas visões se co-especificam uma a outra em um movimento de vaivém, superando a rigidez do pensamento cartesiano e pondo em evidência a relação constitutiva que existe entre o homem e o seu ambiente, entre o sujeito (que conhece) e aquilo que é conhecido (objeto do conhecimento), entre o homem, seu corpo e sua experiência.

O ser humano, em função das facilidades da comunicação, alterou as
suas percepções, formas de pensar e aprender. Assim, diante de novas
possibilidades, passou a integrar no seu cotidiano as novidades
proporcionadas pela relação entre arte, ciência e tecnologia. O
ambiente digital no qual o homem hoje navega é um ambiente em que a
informação é constante e pode ser partilhada, o que nem sempre
significa maior conhecimento. A multiplicidade do pensamento solicita
formas diferentes de representação, e exige principalmente integração
e interação.

Com esta premissa convida-se a participação de todos os interessados,
quer sejam estudantes, professores, artistas ou profissionais de
diferentes áreas de conhecimento.

É inegável a necessidade de integrar diferentes linguagens nas aulas em todos os níveis de ensino. Nesse contexto, filmes são recursos que mais facilmente são incorporados à rotina escolar. No entanto, faz-se necessária a reflexão: que estamos fazendo com eles?
O cinema e a TV são dotados de linguagem própria e compreendê-los vai além da simples apreciação de imagens e sons, assim como ler é mais do que decodificar palavras.
Desse ponto de vista, não basta levar os alunos ao cinema como um passeio, ou apresentar um vídeo para substituir a fala do professor sobre um determinado assunto. É preciso propor a leitura reflexiva desses meios, em um determinado contexto, com sua linguagem peculiar, sua manifestação cultural, bem como possibilitar o espaço da criação usando essa linguagem, extrapolando o papel passivo da recepção da imagem e do som. Soma-se a isso a possibilidade de criar o diálogo entre as diferentes mídias, comparando-se características e informações obtidas em cada uma delas. É preciso educar para se viver a (e na) Sociedade da Informação, com toda a sua gama de produção cultural.

Os processos interativos procuram estabelecer a probabilidade da expressão e da criação por meios audiovisuais. Os meios audiovisuais deixam de ser apenas uma ferramenta didática, demandando uma interação continuada que permite mais do que olhar imagens, mas interpretá-las visando à criação de novas mensagens e informações. É especialmente por meio das imagens e sons passíveis de serem anotados por ferramentas audiovisuais que se fundamenta a sociedade global. A linguagem audiovisual torna possível a veiculação de uma enorme variável de informações, sob os mais diversos contornos e gêneros. A televisão na escola significa, não apenas mais um expediente pedagógico, mas também uma nova opção educativa de colocar essa escola no mundo, abrindo novos espaços e novas perspectivas ainda não integralmente explorados.

O aparato cognitivo é acionado com uma motivação afetiva. Fazemos uma apropriação daquilo que nos afeta e, assim fazemos uma assimilação, ou seja, colocamos para dentro aquilo que nos afetou. Em seguida há uma acomodação daquilo que foi apropriado dentro de nossa bagagem cognitiva.
O audiovisual seria, portanto, a maneira mais dinâmica de exercer esse processo, pois ele garante uma sensação de pertencimento àquilo que é assimilado com os sentidos: é esta a relação estabelecida pela linguagem.
A escolha dos gêneros está muito ligado ao tipo de emoção que se quer colocar no momento de lazer. Assim, o audiovisual age como um influenciador de sentido. É importante entender que o processo de cognição não é um processo racional, mas afetivo.
Portanto, o trabalho do professor é articular o emocional suscitado pelo audiovisual com o racional do discurso escolar.

Caminhamos para uma flexibilização forte de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente a integração de tecnologias audiovisuais, telemáticas (Internet) e impressas.



Bibliografia

Sites usados na pesquisa.

HTTP://www.diaadia.pr.gov.br/nre/cornelioprocopio/a...

hugo.assmann@merconet.com.br

www.espacoacademico.com.br/.../46ccampos.htm

www.iadis.net/dl/final_uploads/200303P053.pdf - Similares

www.entci.blogspot.com/

Texto sobre a tecnologia

Texto referente o avanço tecnológico e a atuação do professor com essa novidade na escola.

O final do século XX apresenciou verdadeiras mudanças no capitalismo. Com o desenvolvimento tecnológico, traduzido na revolução da informática, as fronteiras entre os países começaram a ser repensadas. O mundo passou a fazer parte de um imenso mercado global.

O meio de comunicação cada vez mais rápido e interativo como a internet, nos permite navegar e encontrar nos mundos e culturas sem sair de casa.

Então diante dessa imensidão de avanços, o professor tem que está informado, e desenvolver habilidades para que a aula envolva assuntos atualizados, e mostrar aos alunos o seu nível de conhecimento nessa área, se o professor se mantiver ao passado, futuramente os alunos terão mais informações e mais habilidade com esses mecanismos tecnológicos, por isso é necessário e urgente a preparação para a utilização das novas tecnologias no uso do aprendizado de artes.

sábado, 22 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Polo de Sena Madureira - Acre